24 de jan. de 2010

Cristãos Precisam de Problemas


Problemas com um Propósito

Davi tão sabiamente revelou, "Na minha angústia invoquei o Senhor..." (SI 18.6). Problemas nos levam para perto de Deus. São planejados para nos levar mesmo à Sua presença. Uma vez lá, o crente sobrecarregado compreende que não há nada que a presença de Deus não cure. Esse é o propósito final de Deus para cada problema.

Quando uma pessoa toma um avião de uma cidade distante de volta para casa, imediatamente sente alívio e uma expectativa ansiosa, porque o avião é o meio pelo qual logo estará com seus amados. Problemas são análogos ao avião, porque são o meio pelo qual o crente pode ser transportado para a própria presença de Deus no céu. Descobrindo que Sua presença renova e restaura, o crente começará a dar graças diante de cada situação, evento, pessoa ou calamidade que o coloque tão perto de Deus.

Alguns não concordarão com a idéia de que Deus esteja envolvido em nossos problemas, dizendo que são pessoas ou acontecimentos que causam o sofrimento; podem até assumir a culpa por alguns problemas, eles próprios, eliminando, assim, a parte de Deus em seu sofrimento. Concluirão que é responsabilidade deles consertar o que estiver errado. Esse engano leva crentes a lutar com suas próprias forcas em várias situações, longe do poder vitorioso que Deus dá tão generosamente àqueles que estão em Sua presença. Muitos crentes gastam suas vidas inteiras planejando superar problemas com suas próprias forças. Trabalham duro para melhorar sua situação, e apesar de nunca terem sucesso total, livram-se da pressão apenas o suficiente para evitar serem levados à presença de Deus, onde encontrariam vida abundante.

Uma vez que concluímos que os problemas são encomendados com o objetivo de nos conduzir à presença de Deus, temos uma resposta para 90% das perguntas sobre o sofrimento. Quando oriento alguém que me revela um pecado ou falha que o está derrotando, como um casamento terrível, conflitos no trabalho, divisões na igreja, ou vários erros que ele cometeu, uma questão me vem imediatamente à mente: Senhor, como esse problema levará este teu filho mais próximo de Ti? Que maravilhoso segredo de se possuir, o saber tanto o começo (o problema) quanto o fim (Sua presença). Preciso apenas construir para o crente desencorajado uma estrada que ligue os dois.

Um crente com problemas é abençoado por Deus. Sim, verdadeiramente abençoado! Se não tem para onde se voltar, desistiu de si e dos outros, e descobriu que os problemas simplesmente não podem ser resolvidos de qualquer maneira terrena, ele pode rapidamente ser levado a ver que há apenas uma esperança para si a presença de Deus. Deus realmente usa os problemas para levar o crente à Sua presença. Que pessoa abençoada! Não precisa buscar a Deus, porque Deus o encontrou e vai salvá-lo.

Imagine, se quiser, um jardineiro que no outono coloca suas plantas mais preciosas numa estufa, onde ficarão protegidas do inverno rigoroso. Lá recebem seu cuidado constante e continuam a frutificar, protegidas de um ambiente desfavorável. E se uma planta pudesse deixar a estufa por sua própria vontade? O inverno rapidamente a mataria. Assim é com os crentes. Quando na presença de Deus, vivemos dentro de uma estufa espiritual num mundo voltado contra Deus. Seguros lá dentro, temos, de Deus, conforto, proteção e comunhão que permitem que frutifiquemos. Se deixarmos Sua presença, imediatamente experimentaremos as duras realidades do mundo, do pecado, de Satanás, e da carne.

Muito freqüentemente cometemos o engano de tentar achar uma resposta para o sofrimento em vez de voltarmos à presença do Pai de amor, onde nenhuma resposta é necessária. Como cristãos deveríamos conhecer o propósito da dor e a própria razão da vida, que é a comunhão com Deus.

Que Deus temos! Quão privilegiados somos por termos o Deus de todo o universo dando-nos Sua atenção e nos perseguindo para nos abençoar! Tristemente é verdade que Deus precisa nos perseguir, visto que tantos crentes passam a vida tentando evitá-lo. Com suas mentes querem dar a Deus o lugar que Lhe é devido, mas ao mesmo tempo são levados por suas emoções a outras pessoas ou planos para satisfazer suas necessidades mais profundas, tomando, assim, seu próprio caminho para o sucesso e a satisfação fora de Deus. O homem parece gostar de meditar neste ou naquele plano para obter contentamento, e devotaria toda a sua vida a tal planejamento, se não fosse por uma coisa: problemas. Como a dor, eles fazem o homem parar de viver para o futuro ou no passado e prestar atenção no presente. Problemas fazem os homens se voltarem a Deus agora.

Imagine estar numa sala com quatro muros e quatro portas. Três das quatro portas estão trancadas; a porta destrancada é uma pela qual você não quer entrar. Você luta, tentando abrir as outras três até que, frustrado e até irado, percebe que precisa escolher a única porta que está destrancada. Ao abri-la, descobre, para sua surpresa, que é na verdade a porta que leva à liberdade que você confiava tanto estar atrás das outras três. Deus usa problemas para destruir nossos planos que nunca nos trariam vida abundante e conduzir-nos pela porta que nos leva à Sua presença e verdadeira vida.

O filho pródigo criou seu próprio sofrimento, mas causou o glorioso resultado de comunhão renovada com o pai.

Deus é amor! Ele nos quer perto dEle para poder nos mostrar Seu amor. O homem carnal, entretanto, é auto-suficiente em sua ignorância. Os problemas fazem o homem perceber que ele não é uma criatura independente e que precisa da providência do Criador. O homem não pode solucionar seus próprios problemas, muito menos os problemas globais. Problemas nos permitem ver que precisamos de Deus. Se não houvesse problemas que o homem não pudesse resolver, certamente o homem nunca buscaria além de si mesmo.

Não deveria haver dúvida de que problemas e sofrimento são o baluarte de Deus na vida do crente para levá-lo da auto-suficiência para o todo-suficiente Pai do céu. "Na minha angústia invoquei ao Senhor" (E Sm 22.7). "...porém, na sua angústia voltaram para o Senhor, Deus de Israel" (II Cr 15.4). "...clamaremos a ti em nossa aflição..." (II Cr 20.9). "Senhor, na angústia te buscaram..." (Is 26:16). "Na minha angústia clamei ao Senhor..." (Jn 2.2). Vez após vez vemos o ciclo de sofrimento tomando lugar na história de Israel. O Livro dos Juizes testifica desse ciclo, porque, quando as coisas iam bem, o povo logo esquecia a Deus. Então eles clamavam, Deus os libertava, e, depois de algum tempo libertos, eles se esqueciam novamente de Deus. Problemas não são planejados para nos destruir, mas para nos levar para perto de Deus para que sejamos feitos completos.

Não há nada que a presença de Deus não remedie. Nada! Quando escutamos os mandamentos de Deus, podemos nos encontrar sobrecarregados e mesmo fugindo dEle, especialmente quando tentativas anteriores de cumprir os mandamentos tiveram pouco ou nenhum sucesso. Podemos começar a evitar a Deus, não querendo ouvir as palavras que tememos: 'Você falhou." Aqui jaz uma profunda decepção; não vamos melhorar nosso comportamento antes de chegar à presença de Deus, porque isso é impossível. Antes, é a presença de Deus que melhora nosso comportamento.

Não se lave para chegar até Deus; chegue-se a Ele esperando que Ele o limpe. Quando você está perto do Senhor, ordens tornam-se promessas. Em vez de ouvir "Não adulterarás", e temer que possa fazê-lo, ouça como uma promessa: "Na Minha presença, com Minha vida e poder, você nunca cometerá adultério." Vê a diferença? Sua presença dá confiança e esperança.

As Escrituras estão repletas de homens e mulheres que, achegando-se a Deus em problemas e sofrimento, encontram tudo de que precisam para a vida abundante. Os israelitas murmuraram contra o Senhor no deserto. Deus ouviu seu murmúrio e preparou-se para agir em seu favor, sob a condição de que primeiro se achegassem a Ele. "Chegai-vos à presença do Senhor, porque ele ouviu as vossas murmurações" (Êx 16.9). "À tardinha comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus" (Êx 16.12).

Deixe que seus problemas o levem a clamar ao Senhor, que dará alívio e tudo de que você precisa. "Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o é a nós o Senhor nosso Deus todas as vezes que o invocamos?" (Dt 4.7). Achegue-se a Deus, e a consciência de viver em Sua presença será tão doce, tão bela, e tão revigorante que os problemas não mais serão preocupação. Você vai querer louvá-Lo pelo sofrimento, que no passado foi visto como um monstro destruidor, mas agora é visto como um agente positivo que traz proximidade com Deus.

( Mike Wells - Trecho do livro: " Problemas, Presença de Deus e Oração)

17 de jan. de 2010

SINAIS


Os Sinais se Apresentam

Devemos ser agradecidos a Deus pela existência da dor.

Esta é suficientemente desagradável para nos fazer retirar os dedos de um fogo aquecido, ou de um aparelho que esteja dando choque. Contudo é essa característica que nos livra da destruição. Se não fosse esse sinal de alerta - a dor -que exige pronta reação, não prestaríamos a atenção devida.

Para aqueles que sofrem de uma doença grave e em estado avançado, a dor é terrível. Contudo, para a grande maioria das pessoas, a estrutura da dor funciona como proteção. Ela é o sinal de que algo não vai bem.

Podemos usar outro exemplo de como ignoramos os sinais: um automóvel. Ele não "quebra" de repente. Primeiro dá alguns sinais: a luz do óleo de freio que não acende, os pneus que estão ficando "carecas", "morre" algumas vezes. Se levarmos em consideração esses sinais, providenciaremos o conserto.

Contudo, na maioria das vezes, o motorista ignora os sinais. Se está "rodando", não precisa mandar consertar; vai ficar caro e dá para esperar.

E aí, de repente, ele pára de rodar de vez. E o conserto, muitas vezes, é caríssimo.

O sono também é um sinal.

"Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto." (Atos 20.9)

Esse jovem, Êutico, não dormiu de repente. Ele cochilou, "pescou" um pouco. Contudo não prestou atenção a esses sinais, continuando num lugar perigoso: uma janela. E quando o sono o venceu, ele caiu da janela, e morreu.

O mesmo acontece com o motorista que dirige à noite. O sono vem, ele dá uns cochilos relâmpagos. São sinais de perigo. Ele pode dormir, o que provocará um grave acidente, causando a sua morte.

A febre é outro sinal. Ela indica que algo está errado com nosso organismo, que estamos com alguma infecção ou doença grave.

Não adianta tomar remédios para baixar a febre; pois, assim que terminar o efeito dele, a febre volta. Temos de procurar um médico, fazer exames para descobrirmos o que está causando a febre. Aí, então, faremos o tratamento correto.

O mesmo acontece com nossa vida. A "febre" é um sinal de que estamos com problemas.

No casamento, acontecem as brigas, as discussões, as dificuldades. É a "febre". o casamento está doente.

O dinheiro está pouco; as dívidas, muitas. O nervosismo aparece. A pessoa não está sabendo se disciplinar quanto às finanças, e as dívidas são sinais desse descontrole.

Nossos filhos são estranhos na própria casa. Não nos respeitam nem confiam em nós. A comunicação há muito não existe. Ficamos preocupados e queremos obrigá-los a agir como desejamos. Contudo essa atitude deles é uma "febre". A infecção é nossa displicência e omissão na criação deles. Achamos que dar a eles bens materiais, compensa a nossa ausência e egoísmo.

O Senhor, em sua misericórdia, permite essas "febres". São sinais que ele envia para que tomemos posição e busquemos diagnóstico de nossa "infecção".

E o remédio para essa "infecção" é o sangue precioso de Jesus Cristo, que é o maior antibiótico que existe.

Por isso Deus manda os sinais: para nos alertar.

"Os seus [do Senhor] relâmpagos alumiam o mundo; a terra os vê e estremece."

(Salmo 97.4)

Deus ilumina nossa mente e nosso coração. Ele nos faz ver, através de sua luz, o que pode nos acontecer. Ele usa sinais para nos mostrar que precisamos mudar, que estamos correndo perigo.

O Senhor usa as circunstâncias e os acontecimentos para nos despertar.

"Dos céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e do meio do fogo ouviste as suas palavras."

(Deuteronônimo 4.36)

Não podemos ser rebeldes à voz do Senhor e aos sinais que ele nos envia para que acertemos nossas veredas, e caminhemos de acordo com a sua perfeita vontade.

"O Senhor Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me retraí."

Ignorando os Sinais

"Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes, me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem."

(Zacarias 7.11)

"Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos."

(Isaías 65.2)

Infelizmente a maioria do povo de Deus não observa os sinais que o Senhor lhe envia.

Eles se rebelam ou simplesmente ignoram esses sinais, e continuam no caminho que os levará à ruína.

Um ótimo exemplo de como ignorarmos os sinais de perigo leva à destruição é o que aconteceu, em 1911, com o navio Titanic.

Desde o seu projeto e construção, o Titanic foi considerado insubmersível. Ele era dotado de casco duplo, que era divido em compartimentos, isoláveis por comportas acionadas eletricamente. Isso dava a ele uma capacidade de flutuação incomparável. Mesmo que três dos seus cinco primeiros compartimentos fossem inundados, ainda assim ele se manteria firme na superfície.

Na época do seu lançamento, o Titanic era o maior objeto móvel manufaturado do mundo.

Quando os passageiros embarcavam a bordo desse colosso, uma senhora, temerosa por ser aquela a primeira viagem do Titanic, aproximou-se de um marinheiro e perguntou-lhe: - É verdade que este navio não pode afundar?

O marujo, extremamente arrogante, respondeu-lhe: - Minha senhora, nem Deus poderia afundar este navio.

A tragédia do Titanic poderia ter sido evitada se os avisos recebidos sobre a presença de gelo em sua rota não tivessem sido ignorados.

A tripulação recebeu seis alertas - o último indicava exatamente onde se encontrava o iceberg.

O comandante Edward Smith tomou conhecimento dos cinco primeiros, mas, aparentemente, não lhes dispensou maiores cuidados.

O sexto aviso nem chegou à cabine de comando. O rádio-telegrafista John Phillips, atarefado com as mensagens dos passageiros, estava cansado e nervoso.

Quando recebeu o alerta passado por um pequeno vapor, ele explodiu: "­Pare com isso que estou ocupado!"

Com isso, o Titanic perdeu contato com o único meio capaz de salvá-lo.

Mas a tripulação do Titanic não ignorou somente as mensagens rádio-telegráficas. As informações termométricas também foram ignoradas. A temperatura do mar caíra para um grau negativo. Isso indicava presença de gelo nas proximidades.

Muitas pessoas a bordo tiveram um leve pressentimento da tragédia. Houve até mesmo sonhos, mas mesmo assim resolveram embarcar no navio. Contudo todos esses alertas foram ignorados.

Nós também fazemos o mesmo. Desprezamos os sinais que Deus nos envia, fazemo-nos de surdos e cegos. Continuamos nossa vida, seguindo por um caminho que nos levará à tragédia, à morte.

Precisamos fazem como Pedro nos orienta:

"Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração."

(2 Pedro 1.19)

O Caos se Instala

Além dos avisos de outros navios sobre a presença de gelo na trajetória do Titanic, a temperatura do mar caíra nitidamente. Contudo a tripulação ignorou todos os avisos.

Então por volta das 23h40min, ouviu-se "uma espécie de barulho ribombante e rascante", vindo de algum ponto no fundo do navio. O Titanic fora ferido de morte. O navio que "ninguém poderia afundar", iria a pique em pouco menos de três horas.

Quando, às 2h05min o último bote foi lançado ao mar, ficaram para trás, para morrer; 1.523 pessoas.

O amanhecer do dia 15 de abril de 1912, cinzento, revelou uma frota dispersa de botes salva-vidas. Centenas de corpos flutuavam nas águas circunvizinhas. Os botes continham apenas 705 sobreviventes.

Poucos eram os vestígios do grande navio - pedaços de cortiça amarelo-avermelhada, algumas cadeiras, pilastras, salva-vidas, barcos abandonados, etc. O sol refletia na vivas faixas vermelhas e brancas do indicador da barbearia do Titanic, que boiava no mar deserto.

Era tudo o que restava do maior transatlântico do mundo!

Quando os avisos são ignorados, o caos se instala.

"Assim me disse o Senhor: Vai, compra um cinto de linho e põe-no sobre os lombos, mas não o metas na água.

Comprei o cinto, segundo a palavra do Senhor, e o pus sobre os lombos. Então, pela segunda vez me veio a palavra do Senhor, dizendo: Toma o cinto que compraste e que tens sobre os lombos; dispõe-te, vai ao Eufrates e esconde-o ali na fenda de uma rocha.

Fui e escondi-o junto ao Eufrates, como o Senhor me havia ordenado. Passados muitos dias, disse-me o Senhor: Dispõe-te, vai ao Eufrates e toma o cinto que te ordenei que escondesses ali.

Fui ao Eufrates, cavei e tomei o cinto do lugar onde o escondera; eis que o cinto se tinha apodrecido e para nada prestava. Então, me veio a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor: Deste modo farei também apodrecer a soberba de Judá e a muita soberba de Jerusalém.

Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras... Porque, como o cinto se apega aos lombos do homem, assim eu fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o Senhor, para me serem por povo, e nome, e louvor, e glória; mas não deram ouvidos... Fá-lo-eis em pedaços, atirando uns contra os outros, tanto os pais como os filhos; diz o Senhor; não pouparei, não terei pena, nem terei deles compaixão, para que os não destrua... Mas, se isto não ouvirdes, a minha alma chorará em segredo por causa da vossa soberba; chorarão os meus olhos amargamente e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo."

(Jeremias 13.1-17 - grifo do autor)

O salário da surdez e da cegueira espiritual, que ignoram os sinais do Senhor, é a destruição, o caos.

"Então, disse ele:

Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais.

Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo.

Então, disse eu: Até quando, Senhor? Ele respondeu:

Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada."

(Isaías 6.9-11)

Temos de ouvir os sinais do Senhor. Se não mudarmos de rumo, morreremos.

( Silmar Coelho - Trecho do livro:" Mude de rumo antes que seja tarde")

8 de jan. de 2010

Que amor é esse?


Que a graça, a bondade e a misericórdia de
Deus, o nosso bondoso Pai Celestial, se transformem
em realidade em seu coração. É tão bom
perceber a realidade de que Deus nos ama! Hoje
é um novo dia e, essa graça envolve o seu coração.
Pode parecer um pouco estranho, caso você
esteja lendo essa frase pela primeira vez, mas
creia que isso é verdade. Não quero que você se
esqueça da realidade do quanto Deus o ama. O
Senhor diz que o ama e tem o melhor para a sua
vida. Existem muitas ocasiões em que as circunstâncias,
aquilo que os nossos olhos podem per12
ceber, sempre parece nos dizer o contrário: “Deus
não te ama, não se importa, nem liga para você. Ele
nem sabe que você existe”. Mas você precisa ver a
vida não pela sua ótica natural ou por aquilo que,
muitas vezes, o inimigo de nossas almas, Satanás,
procura instilar em nossa mente. As circunstâncias
não devem, de forma alguma, determinar a
nossa própria relação com Deus. Pelo contrário, é
por meio da fé que recebemos mais do seu amor
e da sua graça. E, à medida que o seu coração se
enche de fé, brota dentro de você a esperança. E
quando a esperança estiver cantando dentro da
sua alma, você pode ter a certeza de que o seu
coração permanece irremovível, cheio de certeza,
de fé, de alento e de um sorriso. Ainda que
as circunstâncias não sejam tão coloridas como
você gostaria que fossem.
Habacuque foi um homem que trouxe uma
palavra de fé, esperança e alento para o povo de
Israel, num momento semelhante ao que estamos
vivendo hoje. Muitas vezes no seu lar, quem
sabe no seu casamento, nos seus negócios, parece
que nada está indo bem e que seus sonhos
foram frustrados, uma situação delicada se instalando
na sua vida. A Palavra de Deus diz assim
no livro de Habacuque, capítulo 3, versos 17 e 18:
“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; o produto da oliveira minta, e os campos
não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas
do aprisco, e nos currais não haja gado,
todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da
minha salvação.” Habacuque foi um homem que
experimentou fracassos, desilusões, sonhos que
não se concretizaram. Porém, ele disse: “Todavia
eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha
salvação.”
As fontes da nossa alegria não são as coisas,
as respostas que recebemos, mas a pessoa de Jesus
Cristo, com a qual podemos manter um relacionamento.
A fonte da verdadeira alegria é uma
pessoa que nos ama, e quando o nosso coração
também explode em amor por Ele, por Jesus, então
tudo passa a ser diferente. Não serão as circunstâncias
que irão determinar a nossa relação
com o Senhor.
Há muita gente, hoje, indo para as igrejas,
correndo de um lado para o outro, em busca de
bênçãos. “Ah, eu quero que Jesus resolva esse problema;
ah, eu quero que ele me dê um casamento;
ah, eu quero que Ele faça meu marido voltar para
casa”. Enxergam Deus apenas como um papainoel,
a figura lendária que realiza todos os desejos,
que entrega todo tipo de presente. Isso porque
estão interessados apenas na bênção e não
no doador da bênção. O que é mais importante?
A bênção ou o doador da bênção? Espero que a
sua resposta seja o doador da bênção.
Podemos perceber que o profeta Habacuque
havia experimentado exatamente isso. Recordemos
a fala do profeta:
“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; o produto da oliveira minta, e os campos
não produzam mantimento; e as ovelhas sejam arrebatadas
do aprisco, e nos currais não haja gado.”
Por tudo aquilo que ele semeou, por tudo
aquilo que ele investiu, por tudo o que ele trabalhou,
batalhou, ele esperava ter o resultado e
se, de repente, aquele resultado não viesse, o que
ele iria fazer? Se matar, se acabar? Não foi o que
ele fez.
Mas infelizmente essa tem sido a atitude de
muitas pessoas. Quando as pessoas não têm a
compreensão de um relacionamento com Jesus
Cristo, quando um sonho é frustrado, quando um
desejo não é satisfeito, quando uma expectativa
não é alcançada, de repente a pessoa passa a
brigar com tudo, e a amargura começa a tomar
conta da vida dela. Ela fica mal humorada, se torna
alguém de difícil convívio. Ela entra então em
um processo de autodestruição. Quem sabe você
esteja vivendo esse processo, se autodestruindo
pouco a pouco, dia após dia. Parece que as coisas
estão tão ruins, que as suas expectativas foram
frustradas. A dor, o desespero e a incredulidade
tomaram conta de você. Entretanto, quero que
você entenda que os seus fios de cabelo, todos
eles, estão contados de diante de Deus.
Você precisa entender que Deus conhece essa
situação que você está enfrentando. Algumas
coisas têm de ser derrubadas mesmo, para que
Deus possa fazer tudo de novo. Quem sabe tudo
o que você fez, que você construiu, foi sem a sabedoria
divina, muitas vezes instigado pelas palavras
de Satanás! Quem sabe, muitas coisas que
você alcançou não tenha sido de modo honesto?
E agora essas coisas precisam ruir para que aquilo
que é verdadeiro e inabalável permaneça.

Pr Márcio Valadão(Trecho do livro: "Profetizando vida 1")

3 de jan. de 2010

Felicidades em 2010


Agradeço a todos pelo carinho, por acompanharem o blog no ano que passou, e desejo que Deus venha abençoar a vida de cada um nesse ano que se inicia, trazendo a vocês muitas felicidades, saúde e prosperidade!!!
Que a paz de Jesus esteja sempre com vocês!