19 de mar. de 2015

COMO DEUS CONSIDERA O DÍZIMO





R. Santo ao Senhor.
"Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são do Senhor: santas são ao Senhor. No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara do pastor, o dízimo será santo ao Senhor". Levítico 27:30,32

Deus considera o dízimo como santo para Ele. Sendo que o termo santo, literalmente, significa "separado", neste caso, para Deus". Sendo assim, o dízimo é a parte separada exclusivamente para Deus.
Como já vimos, tudo é de Deus. Ele é dono de todas as coisas, de toda a riqueza que existe no céu e na terra e em todo o universo. Tudo é dele. Porém, o dízimo, é "exclusivamente" separado para Ele.
Muitos de nós poderíamos perguntar: "Por que Deus quer o dízimo, se Ele é todo poderoso, e é o dono de tudo"?
A resposta só se encontra numa questão: obediência.
Para entendermos bem esta questão, analisemos um pouco a história de Abraão, que encontramos em Génesis 22.
Nesse capítulo encontramos uma história surpreendente.
Abraão, homem já com idade avançada, ouve a voz de Deus que lhe pede para sacrificar pela, morte, o seu único filho, Isaque, que ele havia recebido de Deus.
Deus já havia prometido a Abraão que ele seria pai de uma grande nação, tão grande que nem se poderia contar. Abraão havia acreditado em Deus. Porém, um homem com tamanha responsabilidade precisava ser provado, testado para ver se realmente seria digno de ser o pai de uma grande nação. Por isso Deus pediu-lhe o supremo sacrifício: seu filho. Se Abraão fosse aprovado, poderia receber a grande promessa de Deus. Poderia ser considerado digno de ter tamanha honra. E Deus o provou mesmo. A obediência de Abraão foi testada no mais alto grau. E Abraão foi aprovado. Deus sabia que Isaque lhe pertencia. Porém, Ele queria saber se Abraão também estava ciente e de acordo com isto. Por esta razão pediu-lhe que o entregasse definitivamente. E Abraão o entregou. Quando Deus viu que Abraão estava com o coração correto, providenciou imediatamente outro sacrifício e o poupou da grande dor.
Semelhantemente, hoje, Deus quer ver se Seus filhos são obedientes ou não. A prova que Deus nos dá para testar nossa obediência é o dízimo. Se não somos fiéis nessa área, certamente Deus não poderá contar conosco para os propósitos tão elevados que Ele tem de nos dar as nações por herança (no sentido de ganharmos o mundo para Cristo).
Muitos cristãos pensam que podem enganar a Deus trazendo ofertas menores, sem se preocupar em dar o dízimo real ao Senhor. Tais pessoas estão em dívida séria para com Deus, pois o dízimo é do Senhor. Pertence a Ele. É santo ao Senhor. É separado exclusivamente para o Senhor. Deus o considera assim. É parte da prova que Deus quer ver nos Seus filhos. Se formos fiéis, certamente Ele nos colocará sobre muito mais. No entanto, se formos infiéis, não prestaremos para outras partes da obra de Deus; nem seremos dignos da vida cristã, se formos negligentes nesse aspecto tão simples e, ao mesmo tempo, tão sério da Palavra de Deus. Assim como Deus fez a Abraão, se formos fiéis ao que Deus pede de nós, Ele nos dará posição de honra e de governo, e nunca seremos envergonhados nem seremos escandalizados.
Lembremos que o dízimo é uma exigência, um mandamento para provar a nossa fidelidade. Não é uma questão de interpretação pessoal, mas é essencialmente uma ordem de Deus para o povo de Deus.

Extraído do livro de Cláudio Ernani Erbert: " Uma Chave Para a Felicidade"


FALSA ESPIRITUALIDADE





"Respondeu-lhes: Bem profeti­zou Isaías a respeito de vós, hi­pócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Marcos 7.6.)

Sempre que virmos pessoas pos­suídas por uma espiritualidade exibicionista, temos de ter cuidado. Je­sus curava, libertava e fazia milagres com discrição (Mt 12.19; Mc 3.12).
E mesmo quando as pessoas fica­vam sabendo dos poderes espirituais de Jesus, isso acontecia porque elas tinham sido beneficiadas pelo Senhor (Mc 7.36). Os fatos sempre falavam mais alto na vida de Jesus. Ele não reunia as pessoas em uma cidade para falar das curas que havia reali­zado em outra cidade.
Não. Jesus não falava do que ha­via feito. Ele simplesmente fazia (Jo 10.25). Quem fala que faz geralmen­te não faz. Quem faz, faz. Não fala que fez.
O satanista diz:
"A igreja precisa jejuar."
Mas ele não jejua.
"A igreja está precisando de vigília."
Contudo ele não vem na vigília.
"A igreja está precisando orar mais."
Ele, porém, não participa das reu­niões de oração.
Temos de ter cuidado com essas pessoas que se consideram referên­cia de espiritualidade, dando diretri­zes para os irmãos seguirem.

"Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Por­que sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais." (Lucas 11.46.)

Por trás de toda essa falsa espiri­tualidade, há "interesses". Eles estão querendo receber crédito espiritual para poderem manipular a vida dos ingênuos, colocando-se como únicos e legítimos líderes do grupo de cris­tãos fracos. Assim fica fácil levá-los ao erro.
O satanista começa a criticar:
"O pastor está sem unção, o culto está frio e o povo só vem com rou­pas imorais."
A pessoa não tem nada de espiri­tual e se torna um juiz, um legisla­dor; ele quer fazer leis dentro da igre­ja.
O apóstolo Paulo sofreu perseguições por parte de falsos irmãos que queriam invalidar a graça de Deus, colocando peso e jugo na igreja. Pau­lo, contudo, não se deixou enganar. Ele sabia que a intenção deles não era o crescimento da igreja, mas a sua destruição.

"E isto por causa dos falsos ir­mãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liber­dade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão;
"aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho perma­necesse entre vós." (Gaiatas 2.4,5.)

Nós, também, temos de pedir a Deus discernimento para não cair­mos nessa armadilha, tornando-nos escravos do legalismo.


"Para que o Deus de nosso Se­nhor Jesus Cristo, o Pai da gló­ria, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." (Efésios 1.17.)

Extraído do livro de Jorge Linhares: "Satanismo na Igreja"