19 de mar. de 2015

FALSA ESPIRITUALIDADE





"Respondeu-lhes: Bem profeti­zou Isaías a respeito de vós, hi­pócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Marcos 7.6.)

Sempre que virmos pessoas pos­suídas por uma espiritualidade exibicionista, temos de ter cuidado. Je­sus curava, libertava e fazia milagres com discrição (Mt 12.19; Mc 3.12).
E mesmo quando as pessoas fica­vam sabendo dos poderes espirituais de Jesus, isso acontecia porque elas tinham sido beneficiadas pelo Senhor (Mc 7.36). Os fatos sempre falavam mais alto na vida de Jesus. Ele não reunia as pessoas em uma cidade para falar das curas que havia reali­zado em outra cidade.
Não. Jesus não falava do que ha­via feito. Ele simplesmente fazia (Jo 10.25). Quem fala que faz geralmen­te não faz. Quem faz, faz. Não fala que fez.
O satanista diz:
"A igreja precisa jejuar."
Mas ele não jejua.
"A igreja está precisando de vigília."
Contudo ele não vem na vigília.
"A igreja está precisando orar mais."
Ele, porém, não participa das reu­niões de oração.
Temos de ter cuidado com essas pessoas que se consideram referên­cia de espiritualidade, dando diretri­zes para os irmãos seguirem.

"Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Por­que sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais." (Lucas 11.46.)

Por trás de toda essa falsa espiri­tualidade, há "interesses". Eles estão querendo receber crédito espiritual para poderem manipular a vida dos ingênuos, colocando-se como únicos e legítimos líderes do grupo de cris­tãos fracos. Assim fica fácil levá-los ao erro.
O satanista começa a criticar:
"O pastor está sem unção, o culto está frio e o povo só vem com rou­pas imorais."
A pessoa não tem nada de espiri­tual e se torna um juiz, um legisla­dor; ele quer fazer leis dentro da igre­ja.
O apóstolo Paulo sofreu perseguições por parte de falsos irmãos que queriam invalidar a graça de Deus, colocando peso e jugo na igreja. Pau­lo, contudo, não se deixou enganar. Ele sabia que a intenção deles não era o crescimento da igreja, mas a sua destruição.

"E isto por causa dos falsos ir­mãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liber­dade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão;
"aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho perma­necesse entre vós." (Gaiatas 2.4,5.)

Nós, também, temos de pedir a Deus discernimento para não cair­mos nessa armadilha, tornando-nos escravos do legalismo.


"Para que o Deus de nosso Se­nhor Jesus Cristo, o Pai da gló­ria, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." (Efésios 1.17.)

Extraído do livro de Jorge Linhares: "Satanismo na Igreja"

Um comentário:

Segredo de Davi disse...

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graça e Paz

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