15 de dez. de 2010

O TOQUE DE DEUS


Posso pedir-lhe que olhe para sua mão por um momento? Olhe as costas, depois a palma. Torne a familiarizar-se com seus dedos. Passe o polegar pelos nós dos dedos.

O que acharia de alguém filmar um documentário sobre suas mãos? E se algum produtor quisesse contar sua história baseando-se na vida de suas mãos? O que veria? Igual ao de todos nós, o filme começaria com um punho infantil, depois uma visão em primeiro plano de uma pequena mãozinha agarrando-se ao dedo da mamãe. Depois o quê? Agarrando-se a uma cadeira enquanto você aprendia a andar? Agarrando uma colher quando aprendia a comer?

Não se passaria muito tempo na trama antes que se visse a sua mão demonstrando afeto, acariciando a face do pai ou do cachorro. Também não passaria muito tempo para que sua mão fosse vista agindo agressivamente: empurrando seu irmãozinho menor, ou arrebatando-lhe um brinquedo. Todos nós aprendemos que a mão é muito apropriada para a sobrevivência; é uma ferramenta de expressão emotiva. A mesma mão pode ajudar ou machucar, estender-se ou fechar-se num punho, levantar alguém ou empurrá-lo para que caia.

Se mostrar esse documentário a seus amigos, você se sentirá orgulhoso de alguns momentos: sua mão estendendo-se com um presente, colocando um anel no dedo de outra pessoa, curando uma ferida, preparando uma comida ou juntas em oração. Porém há também outras cenas. Quadros de dedos acusadores, machucando em lugar de amar. Mãos que tomam mais do que dão, exigindo em lugar de oferecer, machucando em vez de amar. Ah, o poder de nossas mãos. Deixe-as sem controle e se convertem em armas; aferrando para o poder, estrangulando para sobreviver, seduzindo pelo prazer. Porém bem manejadas, nossas mãos podem ser instrumentos de graça: não só instrumentos nas mãos de Deus, mas sim as próprias mãos de Deus. Renda-as e esses apêndices com cinco dedos se convertem nas mãos do céu.

Foi isso o que Jesus fez. Nosso Salvador rendeu completamente suas mãos a Deus. O documentário de suas mãos não tem cenas de cobiça monopolizando, nem dedos acusando sem base. O que se tem é uma cena após outra de pessoas que anelam fervorosamente seu toque compassivo: pais carregando seus filhos, o pobre trazendo seus temores, o pecador levando nas costas sua aflição. Cada um que chega recebe o toque. Cada um que é tocado, muda.

( Trecho do livro de Max Lucado: "Simplesmente Como Jesus")

14 de dez. de 2010

A lição do abacateiro


Havia no meu quintal um abacateiro que produzia pouquíssimos frutos.
Por acreditar que uma árvore frutífera precisa ser produtiva, pedi a Deus que abençoasse aquele abacateiro permitindo-lhe frutificar bastante.
A florada aconteceu e o abacateiro se encheu de centenas de frutinhos.
Quando eles já estavam grandes, para surpresa minha, o galho central, com 69 abacates, quebrou.
Um outro galho também, por não suportar o peso, acabou caindo, levando tantos outros frutos.
Fiquei perplexo!
Deus havia permitido que o abacateiro ficasse recheado de frutos e logo depois quebrasse, sem que eu os aproveitasse. Por quê?
A resposta veio logo.
Nem sempre temos estrutura para suportar o tamanho da bênção que pedimos a Deus.
Por isso, muitas vezes precisamos esperar algum tempo para recebê-la.
Ela só virá quando nossa vida estiver profundamente enraizada no terreno fértil da fé em Jesus Cristo, enrijecida pela leitura constante da Palavra de Deus, fortalecida pela seiva da oração e produzindo os frutos abundantes da presença de Deus em nós.
Assim, na certeza de que a glória não é nossa, mas do Senhor Jesus, não sucumbiremos ao volume da bênção.

Oração: Querido Deus, fortalece nossa vida e ensina-nos a firmá-la nos Teus propósitos eternos, a fim de que, submissos ao Teu querer, estejamos preparados para abençoar e ser abençoados.

Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia

Será que estamos preparados para receber a bênção que pedimos a Deus?

Karen keila

"Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos" (Efésios 1.18)

(Recebida por e-mail)

4 de nov. de 2010

COMO DEVO ORAR?


(Mateus 6. 5-15)

Esqueça-se das aparências

Alguma vez você já orou perguntando o que deveria fazer a respeito de uma determinada situação ou qual deveria ser sua atitude em relação a uma certa pessoa? Como deveria orar para consertar algo? Você tem tentado tão obstinadamente fazer tudo certo que se torna difícil falar com o coração.

Você pode estar com medo de como apresenta diante de Deus e de si própria. Em um grupo de oração, talvez não se sinta à vontade porque fica preocupada em repetir o que uma outra pessoa já disse ou mencionar nomes.

Esse desconforto com relação às aparências pode impedir que você se relacione com Deus. Nenhuma conversa é natural se você estiver constantemente preocupada em “fazer da forma certa”. Por isso é tão importante não ter essa preocupação diante do Senhor.

O que você diz a Deus é particular. É como se estivesse em um lugar secreto no qual é seguro falar tudo o que quiser. Você pode contar a Deus qualquer coisa, inclusive aquela que não lhe causa orgulho, que tenha feito em segredo. Revele suas atitudes, mesmo as piores, e peça a Deus que a transforme. Conte a Ele sobre as pessoas difíceis com as quais convive e abra seu coração para elas.

Sentindo-se segura para conversar, pondere sobre todas as coisas que você “deveria fazer”, pedindo a Deus para trabalhar em sua vida de uma maneira tal que você jamais conseguiria sozinha.

(Veja também 2 Samuel 7.18-29; 2 Reis 19.14-19; 2 Crônicas 6; 7; Neemias 1; Salmo 85; Lamentações 5; Atos 4. 23-31)

Extraído de: “Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Atos”

31 de ago. de 2010

PRESENÇA DE JESUS


A PRESENÇA DE JESUS NÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE TEMPESTADE

Somos como uma embarcação sobre as águas do mar da vida. Às vezes, elas estão calmas; o céu está claro, e o sol brilha. Mas, de repente, o tempo muda, e tempestades assolam nossa embarcação. Então, como os discípulos de Jesus, ficamos sobressaltados; chegamos até a pensar que o Mestre está dormindo, ou não se importa conosco e coma nossa situação. Esquecemos que o nosso Deus não dorme nem cochila ( SL 121.3); que Ele está atento a tudo, observando a nossa maneira de ser, de agir e reagir às circunstâncias da vida. Está provando a nossa fé nEle!

Se você estiver enfrentando alguma tempestade, saiba que, se Jesus estiver no seu barco, este não afundará; antes, chegará ao seu destino com você são e salvo, e isso servirá de testemunho para muitos que estão observando seu estilo de vida e consistência da sua fé.

Não reclame! Clame ao Senhor! Não faça como muitos cristãos que murmuram contra Deus, pensando que, por ter a extraordinária presença de Jesus no seu barco, não enfrentarão tempestades; que sua vida será um mar de rosas; que conquistarão patamares maiores sem um esforço pessoal.

Eles estão enganados! Precisam perceber que a extraordinária presença de Jesus na embarcação da nossa vida nos proporciona, sim, a confiança de que a tempestade não irá durar a vida toda; o Senhor a fará cessar. Ele dirá: Vento, cala-te! Mar, aquieta-te!

Outra coisa que precisamos saber é que a tempestade não é para nos destruir; antes, é para fortalecer a nossa fé e permitir-nos conhecer melhor o Senhor aquém servimos.

Foi isso que aconteceu aos discípulos. Após Jesus repreender os ventos, eles ficaram maravilhados com aquilo e indagaram: Mas que é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Marcos 4.41)

Essa verdade acalma a nossa alma e nos faz confiar que não viveremos em todos os momentos de nossa existência angustiados, porque a extraordinária presença de Jesus nos garante bonança! Jesus nos concederá a vitória, fazendo-nos chegar a um porto desejado com segurança!

Quão glorioso é saber que a extraordinária presença de Jesus está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, na pessoa do Espírito Santo, e que podemos louvar ao Senhor por isso, porque coisas extraordinárias vão acontecer em nossa vida!

Trecho extraído do livro do Pastor Silas Malafaia: “A EXTRAORDINÁRIA PRESENÇA DE JESUS”

13 de ago. de 2010

SUBMISSÃO NO CASAMENTO


POR QUE A BÍBLIA FALA A RESPEITO DE SUBMISSÃO NO CASAMENTO? O QUE DEUS QUER DIZER COM ISSO?

O respeito mútuo conduz o lar a uma vida tranqüila.

Se você já conviveu com um casal que discute muito, sabe que é possível sentir a tensão no ar- desde o momento em que chega à porta da casa. Não é divertido visitá-los é?

Mas, quando o casal cumpre os deveres determinados por Deus para o casamento, a vida no lar é mais tranqüila. Estes princípios estão claramente registrados em Efésios 5. A mulher deve ser submissa ao marido (v.22) que, por sua vez, deve amar a esposa (v.25).

No momento em que marido e esposa respeitam um ao outro, sempre buscando o melhor para os dois, eles testemunham o amor de Deus especialmente quando tantos casamentos estão se desfazendo.

Se têm muito ( um banquete) ou pouco ( um pedaço de pão seco – ou talvez a versão atual disso, arroz com feijão!) não importa. O que interessa é como se relacionam.

Se o seu quarto é cheio de “paz e tranqüilidade”, as pessoas vão querer ir à sua casa. E você pode ter a chance de apresentá-las, não somente àquilo que é um casamento sadio, mas ao principal curador, Jesus Cristo! Veja também Efésios 5. 21-33; Filipenses 2. 1-11)

Vale à pena lembrar:

É melhor um bocado seco, e com ele a tranqüilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença. Pv.17.1

(Extraído da “Bíblia de Estudo da Mulher” – Editora Atos)

9 de jul. de 2010

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o
alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...

Moral da história
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino

Lucas 6
31 Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também.
32 Se amardes aos que vos amam, que mérito há nisso? Pois também os pecadores amam aos que os amam.
33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo.
34 E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.
35 Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus.
36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.

29 de jun. de 2010

DEUS NÃO VAI PERGUNTAR


Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.
Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.
E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?

(Autor desconhecido)

28 de jun. de 2010

PRESENTINHO DA CRIS

CONQUISTAS PARA CRESCER EM PROSPERIDADE


E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção (Gn. 12:2)

Três áreas fundamentais precisam ser conquistadas para uma consolidação com êxito, a fim de trazer a prosperidade com crescimento.

1. Conquista familiar

Não existe consolidação sem se pensar na família, a célula principal. I Timóteo 5:8 diz que devemos consolidar o cônjuge, os filhos: "Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo". Devemos fazer de cada fase a melhor fase no relacionamento familiar, pois, se um líder estiver bem com a sua família, terá êxito em todos os seus projetos. Este líder verá que a consolidação e a prosperidade virão sobre as suas células e sobre a sua vida pessoal de uma forma tremenda e sobrenatural.

2. Conquista espiritual

Para consolidarmos outras vidas é preciso primeiro estarmos consolidados; para ministrarmos sobre prosperidade isto é preciso ser real em nós. Nesta fase do avivamento espiritual é necessário investirmos tempo em conhecer a Deus, em uma maior intimidade com o Espírito Santo, trazendo um conhecimento profundo da nossa própria vida.

3. Conquista emocional

É preciso deixar o sentimento de medo, fracasso, incapacidade, covardia, traumas da fase da infância até hoje, tudo aquilo que nos impede de crescer, de alcançar os planos de Deus para nós. Em qualquer área o líder da Igreja em Células no Modelo dos 12 deve ser aprovado nas suas emoções e no caráter irrepreensível.

Prs Wilson Jr. e Cláudia Ayub

26 de mai. de 2010

UM CORAÇÃO COMO O SEU


Que aconteceria se por um dia Jesus se convertesse em você?

Que tal se por vinte e quatro horas Jesus se levantasse de sua cama, andasse com seus sapatos, vivesse em sua casa, e seguisse seu horário? Seu chefe seria o chefe dEle, sua mãe seria a mãe Dele, suas dores seriam as dEle? Com uma exceção, nada em sua vida muda. Sua saúde não muda. Suas circunstâncias não mudam. Seu horário não se altera. Seus problemas não se resolvem. Só ocorre uma mudança.

Que tal se, por um dia e uma noite, Jesus vivesse sua vida com o coração dEle? O coração que você tem no peito tem o dia livre e sua vida é dirigida pelo coração de Cristo. As prioridades dEle governam suas ações. As paixões dEle impulsionam suas decisões. O amor de Cristo dirige sua conduta.

Como seria? As pessoas notariam alguma mudança? Sua família, veria algo novo? Seus colegas de trabalho, perceberiam alguma diferença? Que tal os menos afortunados? os trataria da mesma maneira? Que tal seus amigos? Detectariam mais alegria? Que tal seus inimigos? Receberiam mais misericórdia do coração de Cristo que do seu?

E você? Como se sentiria? O que essa mudança alteraria no seu nível de tensão? Em seu aspecto? Em suas explosões temperamentais? Dormiria melhor? Veria o pôr-do-sol diferente? A morte? Os impostos? Necessitaria de menos aspirinas e calmantes? Que tal sua reação às demoras no trânsito? (Isso dói, não?) Temeria ainda o que hoje teme? Melhor ainda, continuaria fazendo o que está fazendo?

Faria o que você planejou pelas próximas vinte e quatro horas? Detenha-se e pense em seu horário. Obrigações, encontros, saídas, compromissos. Com Jesus apoderando-se de seu coração, mudaria alguma coisa?

Continue pensando nisto por um momento. Ajuste a lente da sua imaginação até que tenha um quadro claro de Jesus guiando sua vida, então aperte o obturador e fotografe a imagem. O que você vê é o que Deus quer. Ele quer que você pense e atue como Jesus Cristo (Veja Filipenses 2.5).

O plano de Deus não é nada menos que um novo coração. Se você fosse um carro, Deus iria querer controlar seu motor. Se fosse um computador, Deus controlaria os programas e o disco rígido. Se fosse um aeroplano, tomaria assento na cabine de comando. Mas você é uma pessoa, então Deus quer mudar seu coração.

Paulo diz:

"E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem [que é ter um novo coração], que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4.23–24 ACF).

Deus quer que você seja como Jesus. Quer que tenha um coração como o Dele.

Vou correr um risco. É perigoso resumir em uma só declaração verdades grandiosas, mas vou tentar fazê-lo. Se uma frase ou duas pudessem captar o desejo de Deus para cada um de nós, diria o seguinte:

Deus o ama tal como você é, mas se recusa a deixá-lo assim. Ele quer que você seja simplesmente como Jesus.

Trecho do livro de Max Lucado: “Simplesmente como Jesus”.

15 de abr. de 2010

O PERIGO DA MENTE DESOCUPADA


A Bíblia fala sobre um homem que tem uma história fantástica, o único que as Sagradas Escrituras definem como o homem segundo o coração de Deus: Davi (Atos 13.22). Após ser ungido por Samuel para ser o rei substituto sobre Israel, o oitavo filho de Jessé, um rapaz na época, ganhou notoriedade ao matar o gigante filisteu, Golias, que tinha quase três metros de altura.
Ao suceder o reinado de Saul, Davi tornou-se um rei popular, pois era guerreiro, trabalhador, estratégico, inteligente e próspero. Sua liderança mudou a realidade dos israelitas. Ele expandiu os territórios sobre os quais governou, trouxe prospe¬ridade para Israel e transferiu a capital de Hebrom para Jerusalém, após conquistá-la. Além disso, tornou a nova capital o centro de adoração dos israelitas ao resgatar a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus que guardava a tábua dos Dez Mandamentos, que havia sido roubada pelos filisteus.
Contudo, em uma parte da vida de Davi, perce¬bemos o perigo da mente desocupada, o que levou aquele homem a cometer adultério e homicídio. Em 2 Samuel 11, a Bíblia relata que, na época em que os reis saíam para a guerra, Davi ficou em casa em vez de ir adiante do seu exército na batalha. No seu lugar, o rei enviou Joabe e seus servos para que lutassem contra os filhos de Amom e dominasse a cidade de Rabá. Esta seria mais uma de suas guerras para consolidar seu reino, derrotar os inimigos e diminuir as ameaças de luta contra Israel.
O palácio de Davi ficava em uma colina, de onde ele via o restante da cidade. Daquela elevada posição podia olhar e ver o quintal de outras moradias. Em uma tarde, desassossegado, o rei levantou-se e foi até o terraço da casa real para relaxar. Naquele momento, ele presenciou o inesperado: uma mulher de beleza física in¬contestável estava nua, tomando banho.
O rei não resistiu à tentação — apesar de ele haver tido um harém de quase 40 mulheres. Logo perguntou quem era aquela mulher. Era Bate-Seba, esposa de Urias, um dos principais guerreiros de confiança de Davi.
Mesmo assim, Davi não perdeu tempo. Mandou que seus mensageiros a trouxessem e deitou-se com ela, sem medir as conseqüências. Após saber que aquela mulher ficou grávida, tratou de arquitetar a morte do marido dela. Foi, então, que ordenou a Joabe que colocasse Urias na frente da maior força de batalha para que ele fosse morto. E assim foi feito. Logo o rei recebeu a notícia de que seu plano havia dado certo (2 Samuel 11.14-24). Após Bate-Seba passar pelo período de luto, Davi a recolheu em seu palácio e deitou-se com ela, com quem teve um filho, Salomão.
O comportamento de Davi pareceu mal aos olhos do Senhor (2 Samuel 11.27). Um ato que foi ali¬mentado e surgiu a partir de uma mente desocupada, quando o rei resolveu ficar em casa em vez de estar cumprindo com suas responsabilidades e obrigações. Já ouviu aquele ditado: mente vazia, oficina do diabo? O pecado é concebido na mente. Como diz Tiago 1.15: havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pe¬cado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
A má concupiscência teve domínio sobre a vontade de Davi, pois ele permitiu que a mesma tivesse pleno curso na sua vida, fecundando o pecado. E o erro desse homem que era segundo o coração de Deus serve como advertência a todos os cristãos: Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia (1 Coríntios 10.12).
Assim como aconteceu com Davi, pode ocorrer com os cristãos nos dias de hoje. Aqueles que vivem desocupados estão suscetíveis a cometer atitudes que desagradam ao Senhor. Isto é bem comum entre os que passam horas assistindo à televisão ou navegando na internet, pois acabam vendo coisas impróprias ao cristão. Sem contar os bombardeios que sofremos na sociedade por meio da mídia para nos convencer a comprar uma idéia ou a adquirir algo, sendo in¬fluenciados por mensagens subliminares e conceitos distorcidos sobre a vida.
Tal realidade nos convoca a ter senso crítico e a filtrar o que está indo para a nossa mente, a fim de que possamos pensar com qualidade. Isto não significa ser infalível, mas sim, encarar a vida do ponto de vista do Senhor, levando em consideração os desejos e valores divinos. Ocupe a mente com pensamentos inspirados pelo Espírito Santo e não pelos atrativos visuais e os apelos de marketing do mundo. Busque entender a santidade de Deus e a maledicência do pecado.

Trecho do livro do Pr Silas Malafaia " Atitudes Certas Diante das Adversidades"

5 de abr. de 2010

AS DUAS FASES DA VINDA DE CRISTO


Consideramos o fato das duas fases da vida de Cristo como a chave que é necessária para destrancar o sentido de muitas passagens da Escritura. Sem um reconhecimento deste fato as passagens que tratam deste grande evento são confusas.

I. AS DUAS FASES CONTRASTADAS

1. A primeira fase será no ar (1 Tess. 4:15-17); a segunda será para ser na terra (Zac. 14:4).

2. A primeira fase de Sua vinda será para o Seu povo (Mat. 25:6-10; João 14:2); a segunda fase será com o Seu povo (Judas 14; Apoc. 17:14).

3. A primeira fase será Sua vinda como um noivo (Mat. 25:6-10); a segunda fase será Sua vinda como um rei para julgar e reinar (Sal. 96:13; Zac. 14:9; Mat. 25:31; Apoc. 19:15; 20:4).

4. Na primeira fase os justos serão tirados dentre os ímpios (Mat. 25:6-10; 1 Tess. 4:15,17); na segunda fase os ímpios serão tirados dentre os justos (Mat. 13:40-42).

5. Na primeira fase os justos na terra encontrarão o Senhor no ar para irem para o céu com Ele (1 Tess. 4:17; João 14:2); na segunda fase eles simplesmente entram no reino aqui na terra (Mat. 13:43; 25:34).

6. Na primeira fase os incrédulos são meramente deixados na terra (Mat. 25:10-12); na segunda fase eles são destruídos e lançados no fogo eterno (Mat. 25:41,46).

7. Em conexão com a primeira fase haverá uma ressurreição dos justos (1 Tess. 4:15-17); em conexão com a segunda fase não haverá ressurreição específica (Mat. 25:31-46).

8. A primeira fase está sempre iminente (Marcos 13:35,36; Tiago 5:8; Apoc. 22:12); a segunda fase é para ser precedida de certas coisas definitas (Mat. 24:14-29; 2 Tess. 2:1-8).

II. AS DUAS FASES SEPARADAS QUANTO AO TEMPO

Mesmo uma consideração casual dos contrastes antecedentes mostra que as duas fases da vinda de Cristo não podem ocorrer simultaneamente ou em conexão aproximada. Mas notai estas evidências específicas que um período de tempo intervirá entre elas:

1. Desde que na primeira fase os justos serão tirados dentre os ímpios e na segunda os ímpios serão tirados dentre os justos , é impossível que as duas fases ocorram em conexão aproximada. Todos os justos serão retirados na primeira fase; logo, deve haver tempo suficiente entre a primeira e a segunda fase para alguém ser salvo.

2. Desde que na primeira fase de Cristo é para receber os Seus discípulos nas muitas mansões preparadas para eles no céu (João 14:2) e na segunda fase os justos na terra são para entrarem no reino sobre a terra , é outra vez impossível que ambas as fases ocorram em conexão aproximada. Os que entram no reino na segunda fase devem ser salvos na primeira fase.

3. Desde que a primeira fase ocorra em qualquer tempo (tanto quanto o homem sabe) e a segunda fase deve ser precedida de eventos específicos (vide § 8 acima), elas não podem ocorrer em conexão aproximada. Uma é iminente, a outra não. Logo, uma deve estar bem longe da outra.

4. Deve haver tempo suficiente entre as duas fases para que o Homem do Pecado (2 Tess. 2:3) seja revelado e corra o seu curso. Ele não pode ser revelado até que o empecilho será removido do caminho (2 Tess. 2:6,7). O empecilho é o Espírito Santo residindo em toda a pessoa salva (1 Cor. 6:19). Que o Espírito Santo é o empecilho está provado pelo pronome pessoal que a Ele se aplica e também de duas maneiras pelo processo de eliminação. A única outra teoria digna de se considerar, e que tem sido adiantada, é que o governo romano era o empecilho; mas o governo romano foi tirado do caminho há uns quinze séculos e o Homem do Pecado ainda não foi revelado. Mas ainda, o governo romano não podia impedir a revelação de semelhante ser, como ele é representado, mas antes contribuiria para sua revelação. A remoção do caminho do Espírito Santo realizar-se-á quando Cristo tirar o Seu povo da terra, que será na primeira fase de Sua vinda. Tempo suficiente deve transcorrer, portanto, entre a primeira e a segunda fase para este monstro correr seu curso, porquanto ele é para ser destruído na segunda fase (2 Tess. 2:8).

5. Também deve haver tempo suficiente entre as duas fases para todos os eventos recordados em Apoc. 7 a 19. Esta seção da Escritura devera incluir o capítulo seis também, sem dúvida, mas podemos estar certos de que ela deve começar com o capítulo sete, pois que no capítulo sete temos a selagem dos servos de Deus na terra e só os judeus são selados. Isto mostra que a primeira fase da vinda de Cristo já teve logar; porque, doutra maneira, certamente estariam alguns gentios servos de Deus na terra. Os cento e quatro mil judeus mencionados como sendo selados neste capítulo são evidentemente aqueles que serão salvos imediatamente depois do aparecimento de Cristo no ar. E então, para confirmar esta idéia seguindo-se imediatamente o relato da selagem desses judeus, temos a multidão inumerável no céu (Apoc. 7:9). Estes, manifestamente, são aqueles que foram levantados da terra no aparecimento de Cristo no ar.

Então a segunda fase da vinda de Cristo não aparece até atingirmos o capítulo 19 e há toda evidência de uma ordem cronológica geral. Assim os eventos dos capítulos do meio são para terem logar durante o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo.

Nossos oponentes escarnecem da idéia de um período de tempo entre as duas fases da vinda de Cristo. Dizem que ensinamos que haverá duas vindas em vez de uma. Podem chamá-la o que quiserem. O Novo Testamento fala só de uma vinda, mas claramente revela que esta uma vinda consistirá de duas fases, separadas por um período de tempo. Preferimos crer o que ele ensina, desatendendo as perversões deles.

III. A PRIMEIRA FASE DA VINDA DE CRISTO É IMINENTE

Mostramos agora que a vinda de Cristo é para consistir de duas fases e que estas fases são para se separarem por um período de tempo. Aqui nos encarregamos de provar que a primeira fase de Sua vinda é iminente. Notai que não estamos tentando provar que a vinda de Cristo para o julgamento e o reino é iminente. Tanto quanto sabemos, todas as profecias não cumpridas referentes a esta época (e há muitas), sem violência a elas ou a quaisquer outras Escrituras, podem ser cumpridas no ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo; mas não sabemos de nenhuma profecia que se deva cumprir antes de Cristo vir para Sua noiva.

Webster define a palavra iminente como significando "ameaçando de ocorrer imediatamente; à mão; impendente". Sustentamos que este é exatamente o modo que Deus ensinou na Sua Palavra, que os crentes deveriam considerar a vinda do seu Senhor para recebê-los para Si mesmo. A Escritura ensina que este evento está sempre "à mão" e que os crentes, portanto, deveriam estar sempre na atitude de vigilante expectativa. Notai as seguintes passagens:

1. Marcos 13:35,36 "Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem, se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo, se pela, manhã, para que não venha de improviso e vos ache dormindo."

Thayer diz que o sentido de vigiar, nesta e parecidas passagens, é tomar cuidado, "sob a pena de por negligencia e indolência alguma calamidade destrutiva assaltar alguém." . Pode haver qualquer razão consciente para vigiar para um evento, a menos que, tanto quanto sabemos, aconteça agora?.

2. Tiago 5:8 ? "Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor apropinqua-se".

A palavra grega para "está próxima" está no tempo mais que perfeito e quer dizer, segundo Thayer, "chegou perto, está à mão". Uma forma parecida da mesma palavra está dito por Thayer era usada "concernente coisas iminentes e prestes a acontecer". O verbo na passagem acima está traduzido "está a mão" nove vezes na versão do Rei Tiago. Mat. 26:46 fornece um bom exemplo do seu uso.

3. Apocalipse 22:12 "Eis que venho presto e o meu galardão está comigo para dar a todo homem segundo for sua obra".

A palavra na passagem para rapidamente não significa repentinamente, como alguns a teriam, mas quer dizer "destro, expeditamente, sem demora" (Thayer). Boas mostras do seu uso podem ser achadas em Mat. 5:25; 28:7,8; Marc. 16:8; João 11:29. Na passagem supra à vinda de Cristo está falada como Deus a vê: mil anos são como um dia com Deus (1 Ped. 3:8). E está assim representada que o tempo dela pode ser incerto a crentes. Tanto quanto eles sabem, ela pode ocorrer a qualquer momento; logo, para eles é sempre iminente.

Muitas passagens mostram o valor prático de uma crença na vinda iminente de Cristo. Proeminente entre elas está Tiago 5:8, como dada acima. Esta passagem mostra que uma crença na vinda de Cristo é um incentivo à paciência e fortaleza no meio de sofrimento e aflições.


Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.

Fonte: Vivendo da fé

31 de mar. de 2010

DEUS NOS VÊ COM AMOR


Deus nos Vê com Amor

"Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compade¬ceu-se dela e curou os seus en¬fermos." (Mateus 14.14 - grifo do autor.)

El Roí - O Deus que Vê

"Então, ela invocou o nome do Senhor, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?" (Gênesis 16.13.)

O Senhor é El Roí, o Deus que vê. Ele é onipresente, e seus olhos não estão fechados. Ele não está dormin¬do, alheio às circunstâncias. Ele vê.
Nessa passagem de Gênesis 16, o anjo do Senhor encontra a escrava Hagar, perdida no deserto, depois de fugir de sua ama, Sara.
Nada está escondido aos olhos do Senhor. Ele nos vê, mesmo quando estamos perdidos, no deserto, seden¬tos, desesperados.

Jesus Vê

"Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença." (João 9.1 - grifo do autor.)

Esse homem nascera assim. Seus olhos jamais viram a beleza de uma paisagem ou um lindo pôr-do-sol. Sua vida era escura, sem cores.
Naquele tempo, um homem cego estava condenado ao abandono e à miséria.
Miserável. Acabado. Ele se sentia assim. Se morresse, ninguém perce¬beria que ele se fora. Ninguém se importava com ele. Quer dizer... qua¬se ninguém, porque a Bíblia diz que "caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença".
Jesus é maravilhoso. Não importa como estejamos, ele nos vê.
Ele viu, no meio da multidão, aquele pobre cego. Ninguém passa despercebido para Jesus. Ele sabe quando um pássaro morre e quan¬do um fio de cabelo cai.
Cada um de nós é único para o Senhor. Ele se preocupa conosco. Ele conhece todos os nossos sonhos, frustrações e tristezas.
Ele viu o cego. E vê a nós também.

"Agora Vejo!"

"Então, chamaram, pela se¬gunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram:
"Dá glória a Deus; nós sabe¬mos que esse homem é pecador.
"Ele retrucou:
"Se é pecador, não sei; uma coi¬sa sei: eu era cego e agora vejo." (João 9.24,25.)

O Senhor abre os nossos olhos. Esse é um verdadeiro milagre. Temos de aprender a ver - as pessoas e a nós mesmos - como o Senhor enxer¬ga.

Ver com os Olhos de Deus
"Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse.
"Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, pergun¬tou-lhe:
"Vês alguma coisa?
"Este, recobrando a vista, res¬pondeu:
"Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando.
"Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabe¬lecido; e tudo distinguia de modo perfeito." (Marcos 8.22-25.)

Geralmente quando Jesus curava, só tocava na pessoa, ou dizia algu¬mas palavras, e a pessoa era imedi¬atamente curada.
Contudo, nessa passagem de Mar¬cos 8, a cura se deu em duas etapas:

Uma Visão Adulterada
Jesus tocou os olhos do homem, e perguntou-lhe:
"Você está vendo alguma coisa?"
Ele, então, respondeu:
"Vejo pessoas; mas elas parecem árvores, andando."
Esse é o problema de muitos cris¬tãos. Quando olham ao redor, não distinguem a imagem divina estam¬pada nas pessoas. Não vêem o quan¬to são importantes para Deus.
Até mesmo a imagem que têm de si mesmo é deturpada.

Uma Visão Correta
Então, Jesus toca novamente aquele homem. E a sua visão se tor¬na perfeita. Então ele passa a ver tudo de maneira clara, sem distorções.
O mesmo precisa acontecer com cada um de nós. Temos de ver que todas as pessoas, aos olhos de Deus, possuem um valor inestimável.
Não importa o modo como vivem.
O Senhor acredita no potencial de cada uma delas.
Tanto os vencedores quanto os perdedores são importantes para o Senhor.
Tenho o privilégio de conviver com alguns irmãos, verdadeiros tesouros de Deus. Contudo, aos olhos huma¬nos o futuro deles seria a morte, a cadeia ou a miséria. Mas são pessoas prósperas, atuantes na igreja. Por quê? Porque foram olhadas com amor, com esperança.
Todos são amados por Deus. O Senhor chama todos os homens para fazerem parte de sua família.
Devemos começar a enxergar as pessoas como tesouros de Deus.
O Senhor nos ama e é dessa ma¬neira que ele nos vê:

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Fi¬lho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16.)
"E andai em amor, como tam¬bém Cristo nos amou e se entre¬gou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aro¬ma suave." (Efésios 5.2.)

Trecho do livro " Como Deus Te Vê" Pr Jorge Linhares

23 de mar. de 2010

QUEM REALMENTE AMA A DEUS


“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”
João 14:21

Esse versículo tão glorioso nos dá uma resposta bem clara a respeito de quem verdadeiramente ama ao Senhor. Somente aquele que tem os seus mandamentos e os guarda.
Sinceramente, não entendo como uma pessoa pode se dizer cristã se nem ao menos tem o hábito de meditar na Bíblia. Não têm um programa mínimo de leitura da Palavra. É profundamente constrangedor vermos pessoas com bastante tempo de Evangelho e que não tem o menor conhecimento bíblico. Vivem um Evangelho de “achismo”; nunca tem uma resposta para os seus problemas ou dificuldades baseada na Palavra.
É por isso que Oséias inspirado por Deus declara: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento” (Os 4: 6a). Se não conhecem o Testamento, não conhecem os seus direitos e não têm como reivindicá-los. Não conhecem a autoridade da sua posição como filhos de Deus.
Também de igual importância é guardarmos os mandamentos do Senhor. Leia com bastante atenção o que Tiago diz:

“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.”
Tiago 1:22

Note como a vida cristã fica extremamente sem sentido quando uma pessoa apenas fala, mas não vive o que fala. Se não praticarmos aquilo que falamos, nossa vida cristã vira simplesmente hipocrisia! Os fariseus viviam assim: pensavam que estavam muito bem com Deus, porque apenas ensinavam as pessoas como procederem, mas não praticavam uma única palavra do que diziam (Mt 23:3).
Meu amado irmão, nossa vida espiritual não pode estar resumida apenas em discursos bonitos ou regras de condutas para os outros. Não podemos, como os fariseus, viver uma vida cristã apenas de aparência. Não é possível continuar assim. O Espírito Santo tem feito um apelo para que deixemos a aparência e vivamos a substância do Evangelho.
Deus quer gerar em nossos dias o “Espírito de graças e de súplicas” (Zc 12: 10).
Recentemente, estava em um retiro espiritual por ocasião do carnaval e só havia basicamente jovens e adolescentes. Pouco antes do término do culto de domingo à noite, Deus derramou do seu Espírito de graças e de súplicas e um grande quebrantamento foi gerado naquele lugar.
Adolescentes com idade variando entre doze e quinze anos, foram tomados pelo Espírito de Deus e choravam se lamentando pelos seus pecados, pedindo perdão a Deus. A presença de Deus foi tão forte, que muitos ficaram até as três da manhã somente orando e louvando ao Senhor. Alguns, uma semana após o ocorrido, ainda choravam ao se lembrar do que Deus havia feito em suas vidas.
Querido leitor, se você se sente na situação desesperadora de apenas viver de aparência, por favor, pare agora a leitura deste livro, ore e reconcilie-se com o Senhor. Tiago nos recomenda: “Assim falai, assim procedei”.(Tg 2:12a). Um dos principais desafios para a Igreja neste começo de século é justamente este: viver aquilo que fala.
Saiba de uma coisa: quando pregamos, evangelizamos, ou tão somente conversamos sobre as coisas de Deus; com evangélicos mesmo, a nossa vida é refletida como um espelho.
O mundo pode não gostar da sua voz, da sua aparência, do seu modo de vestir, ou de qualquer outra coisa, mas nunca, nem cristãos ou ímpios podem apontar o dedo para você e dizer: este não vive o que prega. Isto é muito sério!
A resposta para uma grande questão que tem assolado a Igreja em nossos dias também é encontrada aqui, numa pequena frase: “e me manifestarei a ele”. Isso porque as pessoas têm buscado a Deus de forma errada! Querem buscar a presença de Deus de qualquer jeito. Do seu próprio modo.
Lembra-se de Davi e o seu intento de trazer a arca da aliança para Jerusalém? A motivação de Davi era legítima, haja vista que ele estava de todo o coração buscando a presença de Deus.
Davi então, ajuntou a todos os escolhidos de Israel e preparou um carro novo para levar a arca de Deus da casa de Abinadabe para Siló. Preparou um carro novo, onde puseram a arca e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro.
O final dessa história você já conhece: Uzá morreu porque tocou na arca de Deus. Porque Deus fez isso?Porque ele foi buscado de forma errada. Davi não conhecia a lei de Deus que dizia que apenas os descendentes de Levi poderiam conduzir a arca do Senhor.
Muitas pessoas fazem isso todos os dias. Buscam a Deus não como ele próprio estabelece, mas como eles acham que está certo. Davi também achava que estava certo, no entanto, não estava de acordo com a vontade de Deus que é revelada na sua Palavra.
Para Jesus manifestar-se em sua vida de forma maravilhosa só existe um jeito: tendo e guardando os mandamentos do Senhor.
Pessoas estão se decepcionando com Deus quando deveriam estar se decepcionando com a sua própria falta de obediência. Sem obediência aos mandamentos de Deus, ninguém vai ver a glória de Deus sobre a sua vida! Mais uma vez eu tenho que dizer: se o Espírito Santo está falando profundamente ao seu coração, e sei que está; pare um pouco e ore. Com certeza Deus está de braços abertos para lhe perdoar, lhe abençoar e lhe dar uma vida abundante com a qual você nunca conseguiu sonhar. Entretanto, é necessário primeiro que você humilhe-se diante da presença do Senhor.

Trecho do livro de Edson F. de Almeida "A Igreja que alvoroça o mundo"

18 de mar. de 2010

OS DEZ PASSOS DO DISCÍPULO DE JESUS


Para ser um bom líder e discípulo será sempre necessário que, você candidato, tenha sempre no seu coração três importantes atributos: ser obediente a seu líder espiritual, submisso e fiel. Se você não aceita ser comandado, no exercício desses três importantíssimos atributos que os quais Jesus foi o primeiro a nos ensinar. Jamais poderá ser um líder. Jesus nunca disse não às ordens dadas a ele por Deus. A resposta foi sempre sim Senhor, seja feita a sua vontade e não a minha. Você está se preparando para ser um líder de Célula. Esta é a visão deste curso. Sendo assim ,acompanhe com muita atenção no exposto das lições aqui compreendidas. Estar totalmente integrado na visão da igreja é benção para sua vida . Vamos levar almas para Jesus?


1º Estude bem a sua Bíblia ( Sl 119:9 , 111, 112)
Não há arma mais forte contra Satanás como a Palavra de Deus. Com Ela o
Senhor Jesus pôs o Diabo para correr. E ainda hoje ele foge das setas da verdade.
A palavra é o material com que o Espírito Santo forma o novo homem à semelhança de Cristo ( Rm8:29)

2º- Ore sem cessar ( 1Ts 5:17)
O que o alimento é para o corpo., a palavra e a oração é para o homem. Se tem incrédulos à sua volta, não tema ajoelhar e orar a Deus, em sua presença. A primeira causa de desviar-se de alguém do caminho do Senhor é acha-la na negligencia na oração e na falta de observância da Palavra de Deus . “ Nada tendes, porque nada pedis”. ( Tg4:2)

3º- Não ajunte dívidas para com Deus
Se a sua comunhão com Deus for quebrada por algum descuido, por algum pecado,
ou por qualquer outra coisa, confessa tudo diante de teu Pai Celestial no mesmo momento, e pede que lhe dê a alegria da sua salvação (Sl 51:14). A demora em confessar pode aumentar a separação entre você e Deus. ( Jo 1:19) Antes crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A Ele seja a glória, agora e para sempre! Amem”. (2Pe 3:18).

4º- Nunca entre em discussões.
Se alguém vier e quiser contradizer a sua fé e duvidar da sua conversão, é melhor ficar calado e tranqüilo e procurar orar a Deus com a pessoa do que defender-se e discutir ( “pois o servo de Senhor não deve contender mas ser amável para com todos...( 2Tm 2:24). Se ele for indiferente à verdade, diz-nos a Palavra de Deus: “Aparta-te dos tais”( 1Tm 6:5)

5º- Se for possível evite a comunicação com ímpios e incrédulos, e vigie sobre o seu viver com os cristão hipócritas.
Se a sua ocupação na vida diária lhe obriga a estar em companhia deles, viva tão perto de Jesus para poder repreender o pecado e a hipocrisia. E então a maneira de viver destas pessoas, os incrédulos, arderá em suas consciências e talvez lhes sirvam para a salvação. “E não vos associeis às obras sem frutos das trevas, mas antes rejeitai-as” ( Ef 5:11). Não sejais cúmplices: Esta última palavras é traduzida do grego “sugknoneuo” que significa participar de , estar ligado a, Ter comunhão com, as mas companhias, elas devem ser repelidas para que não formem parte do nosso novo padrão de vida. As mas ações devem ser evitadas. Embora saibamos que certos convívios não podem ser evitados em diversos níveis sociais e familiares. (1Co 5:10). Obras sem frutos: No grego é “akarpos”, isto é, estéril , improdutivo sem utilidade real. Qualquer trabalho tem por finalidade produzir, mas , as mas obras são contraprodutivas. A Bíblia também recomenda: “Todo aquele que vai além do ensinamento de Cristo e nele não permanece, não tem a Deus; o que permanece na doutrina, tem o Pai e também o Filho. SE alguém vem Ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem o saldeis. ( 2Jo I: 9,10).
Aqui, o apóstolo João nos chama a atenção, que eliminem a lepra mediante o isolamento. Através das informações tiradas da Bíblia de R.N champlin ele nos informa que João ao ir aos banhos públicos, uma prática considerada cotidiana na vida dos judeus, não entrava se soubesse que ali havia cristãos transgressores da lei estivessem como o caso de Cerinto, o líder cristão que pregava o gnosticismo em Efeso, os falsos mestres e lideres que incentivavam o pecado e doutrinas contrarias a de Cristo, O Amor , O perdão o arrependimento e etc. Sem contar com o fato de que havia falsos evangelistas onde o autor sagrado ordenava que se afastassem deles, não permitindo nem as saudações comuns, como uma “ alô” e “adeus”. Embora saibamos que Jesus veio para os perdidos, mas perdidos são os que não conhecem a palavra de Deus, e não crente mandrião, que não carrega em si o caráter e a mete de Cristo.

6º- Procure ser uma luz e testemunha do Senhor onde estiver.
Testemunha do Senhor Jesus é sempre muito bom, mas, não deixe que isto seja para você uma obrigação e uma carga . Como uma vela acesa ilumina um quarto escuro sem o menos esforço, assim você deve estar tranqüilo no lugar que o Senhor lhe colocou, iluminando ao seu redor com a graça de Deus lhe der. ( Mt 5:14).”Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;” em Mt 14:3 tem uma interessante citação de Jesus a respeito da luz. “Sede luzes de Israel, mais puros que todos os gentios.... Que farão todos os gentios, se fordes obscurecidos por transgressões?”. A luz deve brilha livremente, sem qualquer empecilho. Leão Tostoi um escritor russo, queixou-se de que os cristãos de seu pais, o deixavam sem convicção e inabalável. Disse que somente suas ações, e não suas palavras, poderiam modificar os temores da pobreza, da enfermidade e da morte que o perseguiam. Suas ações eram bem diferentes das
suas palavras. Orígenes também relata uma história diferente sobre os crentes de seus dias, pois , suas vidas, e não sua palavras, eram o seu testemunho---- invencível

7º- Confie inteiramente na direção do Espírito Santo e estará pronto para cumprir toda a palavra de Deus, como o Espírito lhe esclarecer.
Amado, você só poderá andar de poder em poder, de glória em glória pelo Espírito do Senhor, quando olhar a Jesus e seguir a palavra de Deus. ( 2Co 3:18). Não há, no caso do crente a extinção da glória, como se dera com Moisés, vs 13, . A glória do novo pacto é constante e cada vez maior. Em cada estagio do desenvolvimento espiritual encontramos ema glória maior, mais profunda. Assim, pois, vamo-nos tornando mais e mais gloriosos. Ou seja , tendo e nos servindo da presença de Deus a cada dia.

8º- Deixe Jesus ser sempre a primeira fonte de amor do seu coração.
Se o seu coração estiver apenas um pouco dividido entre Ele e qualquer outra coisa, ainda que seja pai , mãe, filhos, namorada (o), ou um amado e consagrado servo do Senhor, e que tenha sido o instrumento usado por Deus para sua conversão, poder o Espírito se entristecer e interromper o crescimento de sua vida espiritual, porque está idolatrando o mensageiro em lugar de dar glória ao Salvador O Espírito que Jesus fez habitar em nós ama tanto que não suporta nenhum outro junto de Si ( Ef3:17).

9º- Tenha fé em Deus e não consultes os teus próprios sentimentos.
Não lhe acontecerá como sentir, mas como crer assim sucederá (Mt 9:29). Lance pois, todas as suas necessidades espirituais e materiais sobre o Senhor. Tome-o para médico do seu corpo, como para salvador de sua alma.
É melhor que em tudo tenha o Senhor Jesus como seu auxílio, porque Ele é mestre em ajudar. É tão bom, que é ele mesmo que vem ajudar. ( Is 35:4). “ Dizei aos alentados de coração: sedes fortes, não temais; eis que vosso Deus virá com vingança, a recompensa de Deus, ele vos salvará”. A seu favor, querido, se operará milagres que excedem tudo quanto seria possível imaginar e conceber, contemplarão maravilhas.

10º- Viva cada momento e cada dia na esperança da vinda de Jesus.
Jesus disse, “venho sem demora!” ( Ap 3:11). Isto lhe serve de encorajamento para aguardar o Senhor Jesus em breve nas nuvens para lhe levar, juntamente com os santos que comprou com Seu precioso Sangue. Também lhe servirá para estar vigiando e orando em todo o tempo , sem esmorecer.

“Andar de forma digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, dando frutos em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus”. ( Cl 1:10).

Pr Cleber Gomes

10 de mar. de 2010

ORAÇÃO E TRABALHO


Nos capítulos 1 e 2 do livro de Neemias, Neemias teve conhecimento da situação em que se encontrava o povo de Israel, por isso ele chorou e lamentou muito. Elevou sua oração a Deus e clamou por misericórdia para com aqueles que o amavam e guardavam seus mandamentos. O povo havia sido separado – alguns estavam no exílio; outros, na província. Neemias também deixou claro que o erro partia do próprio povo que havia transgredido a palavra de Deus. Em sua oração ele diz a Deus que apesar dos pecados, eles ainda eram seus servos e o povo que havia sido resgatado com grande poder pela sua poderosa mão.

Neemias utiliza sua influência com o rei Ataxerxes para conseguir reedificar, junto com o povo, os muros de Jerusalém, que haviam sido destruídos. Ao conseguir a autorização e as cartas para que lhe fosse permitido entrar em Judá, porque a boa mão de Deus era com ele, Neemias anima o povo a reedificar os muros e o trabalho se inicia.

Com essas passagens verificamos a importância da união e da cooperação para que um propósito seja realizado. O povo de Israel sofria as conseqüências de seus próprios pecados e isso não alegrava a Deus. Neemias, sofrendo pelo povo que perdia a companhia de Deus, orou e pediu por sua misericórdia. Quando o povo se une para a reedificação dos muros da cidade, vemos a disposição deles para o serviço de Deus.

Nós, hoje, temos o mesmo dever que Neemias, de manter em pé a nossa fortaleza, que é a palavra de Deus. Se o trabalho de divulgação da palavra e do crescimento espiritual dos cristãos estiver se enfraquecendo, devemos, assim como Neemias, orar para Deus, reconhecendo que o pecado parte de nós mesmos e que sabemos da promessa eterna. Devemos unir forças com a congregação para que o trabalho não se ofusque e permaneça abandonado, como foi o caso, durante as décadas antes da volta de Neemias, dos muros da cidade de Jerusalém.

–por Luís Otávio Rezende

Fonte:estudosdabilbia.net

2 de mar. de 2010

HUMILDADE


Leitura: "E depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de rece¬ber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas" (Apocalipse 4.10c, 11).

Quando Deus criou o universo, Ele o fez com o único objetivo de tornar a criatura partici¬pante de Sua perfeição e bem-aventurança e, assim, mostrar nela a glória do Seu amor, sabedoria e poder. Deus desejava revelar a Si mesmo dentro e por meio dos seres criados, comunicando-lhes tanto de Sua própria bondade e glória quanto eles fossem capazes de receber. Mas essa comunicação não significava dar à criatura algo que ela pudesse possuir em si mesma, uma vida ou bondade das quais tivesse a responsabilidade e a disposição. De forma alguma! Mas como Deus é eterno, onipresente e onipotente, e sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder, e em quem todas as coisas existem, a relação da criatura com Deus somente poderia ser uma relação de ininterrupta, absoluta e universal dependência. Tão certo como Deus, pelo Seu poder, criou uma vez, assim também, pelo mesmo poder, Deus nos sustenta a cada momento. A criatura não tem somente de olhar para trás, para a origem e para os primórdios da exis¬tência, e reconhecer que todas as coisas vêm de Deus; seu principal cuidado, sua virtude mais elevada, sua única felicidade, agora e por toda a eternidade, é apre¬sentar a si mesma como um vaso vazio, no qual Deus possa habitar e manifestar Seu poder e bondade.
A vida que Deus entregou é concedida não de uma vez, mas a cada momento, continuamente, pela operação incessante de Seu grandioso poder. A humil¬dade, o lugar da plena dependência de Deus, é, pela própria natureza das coisas, a primeira obrigação e a virtude mais elevada da criatura, e a raiz de toda virtude.
O orgulho, ou a perda dessa humildade, então, é a raiz de todo pecado e mal. Foi quando os anjos agora caídos começaram a olhar para si mesmos com autocomplacência que foram levados à desobediên¬cia, e foram expulsos da luz do céu para as trevas exteriores. E também foi quando a serpente exalou o veneno do seu orgulho, o desejo de ser como Deus, no coração de nossos primeiros pais, que eles tam¬bém caíram da sua posição elevada para toda a des¬graça na qual o homem está, agora, afundado. No céu e na terra, orgulho — auto-exaltação — é a porta, o nascimento e a maldição do inferno.
Por isso, nossa redenção tem de ser a restaura¬ção da humildade perdida, o relacionamento original e o verdadeiro relacionamento da criatura com seu Deus. E, portanto, Jesus veio trazer a humildade de volta à terra, fazer-nos participantes dessa humildade e, por ela, nos salvar. Nos céus, Ele se humilhou para tornar-se homem. Nós vemos a humildade Nele ao se dominar a Si mesmo nos céus; Ele a trouxe, de lá. Aqui na terra, "a Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte". Sua humildade deu à Sua mor¬te o valor que ela hoje tem e, então, se tornou nossa redenção. E agora a salvação que Ele concede é, nada mais, nada menos do que uma comunicação de Sua própria vida e morte, Sua própria disposição e espíri¬to , Sua própria humildade, como o solo e a raiz de Sua relação com Deus e Sua obra redentora. Jesus Cristo tomou o lugar e cumpriu o destino do homem, como uma criatura, por Sua vida de perfeita humilda¬de. Sua humildade é nossa salvação. Sua salvação é nossa humildade.
Assim, a vida dos salvos, dos santos, tem neces¬sariamente de exibir o selo de libertação do pecado e plena restauração do seu estado original; todo seu relacionamento com Deus e com o homem tem de ser marcado por uma humildade que a tudo permeia. Sem isso, não se pode permanecer verdadeiramente na presença de Deus ou experimentar do Seu favor e o poder do Seu Espírito; sem isso não há fé, ou amor, ou regozijo ou força permanentes. A humildade é o único solo no qual a graça enraíza-se; a falta de hu¬mildade é a suficiente explicação de todo defeito e fracasso.

trecho do livro de Andrew Murray - "Humildade - a Beleza da Santidade"

24 de fev. de 2010

VALEU A PENA?


Um dia você vai ver que não valeu a pena tanta correria, para ganhar dinheiro e não usufruir.

Vai ver que o tempo passou e o cansaço tomou conta do seu corpo.

Vai ver que, mesmo rodeado de muita gente, você se sente só ou então, um dia você vai se recolher ao seu quarto e ter vontade de abraçar o travesseiro, porque não sobrou ninguém pra abraçar.

Vai ver que, entrando numa roda viva, você não é mais dono do tempo que dizem que é seu, e que não pode cedê-lo a qualquer um.

Vai ver que a vida em casa com seus familiares já está se tornando um problema e não um conforto. O telefone é chato, a roupa incomoda...

Vai ver que não valeu a pena os anos sem férias, sem descanso.

Vai ver que não tem mais ilusões e a esperança anda com vontade de dormir.

Um dia você vai ver que passou pela vida sem viver.

Freqüentou o mundo sem saber porquê. Rodou, rodou, rodou e não saiu do lugar. Pensou que foi, mas ficou. Teve tudo e não sentiu nada.

Um dia você verá que o tempo escoa tão rápido como a areia fina pelos seus dedos. Vai ver que resta parar e gritar: "Socorro!".

Um dia você vai descobrir a verdadeira Essência da vida.

E vai ver que sem conhecer a Essência da vida, nada vale a pena mesmo.

Não vale a pena você ter dinheiro, sucesso, riquezas, família, trabalho, se não conhecer a Essência da vida.

Queridos, a Essência da vida é Jesus e sem Ele a vida carece de sentido.

Nada vale a pena, porque você vai percorrer diversos caminhos para conquistar as coisas e não vai conquistar nada porque Jesus é o único caminho.

Ele que te deu a vida e apenas Ele pode te dar TUDO o que você necessita para viver.

Amados, nessa vida tudo é vaidade, daqui não se leva nada material.

Você precisa de sabaedoria para resolver os problemas, força para trabalhar, alegria para estar em família, disposição para ajudar o próximo, amor para respeitar a todos e com todos esses sentimentos, tenha certeza que você conquistará tudo o que necessita.

Mas o ÚNICO que pode te dar a sabedoria, a força, a coragem, a vontade, a disposição, o amor, é Jesus.

Busque a Paz do Senhor para a sua vida, aceite a Jesus como seu Salvador.

É hora de sorrir, de amar, de ser da família, de misturar-se com as crianças e dar a mão ao próximo, antes que seja tarde demais...

Jesus te deu muitos presentes.

Seu cônjuge, seus filhos, seus parentes, seus amigos, seu trabalho, seu alimento, seu vestir, sua casa, seu acordar e seu levantar.

Psiu... Ele te deu a vida!!! Você vive agora nesse exato momento porque ELE quer.

Será que vale mesmo a pena correr atrás de vaidades que não trazem alegrias, talvez tragam apenas prazeres momentâneos?

Será que valeu a pena tudo o que você fez até hoje sozinho, sem Jesus na sua vida?
Não perde mais tempo não!! Aceita Jesus meu irmão, minha irmã!!!

Ele restaura, modifica, da tudo o que você necessita, Ele te ama!!
Lembre-se que o tempo é algo que não volta mais...

Pense nisso, mas pense agora!

Ainda há tempo para Jesus mudar sua história, mudar seus valores.

A escolha é só sua.

Faça a sua vida valer a pena!

Você está nesse site agora, não é por sua vontade naum, viu...

Você está aqui, porque Jesus te trouxe aqui!

Ele está olhando por você nesse momento, mas se você não abrir o coração e pedir "Entra Senhor!", Ele vai continuar ai, do seu lado, só te olhando, e esperando, você decidir fazer sua vida valer a pena.

Pense, mas pense agora!

Reflita na sua vida e responda: Valeu a pena?

Mas tenha certeza: pode valer! Você quer?

(Fonte: Evangelização pessoal)

18 de fev. de 2010

BASTA SENHOR



Paz e bem,


É impossível passarmos pela vida sem lutas. Todos nós, em maior ou menor grau, passamos pelo deserto. A cada vitória que conquistamos sempre haverá um novo desafio a se apresentar. Gigantes se levantam todos os dias, muralhas se interpõem contra o nosso caminhar, exércitos levantam contra nós o calcanhar, e não é raro que os nossos mais íntimos sejam generais nestes exércitos de oposição à nossa caminhada. É assim que é a vida, é assim que são os nossos descaminhos neste mundo caído.


Muitas vezes nós olhamos a Bíblia e vemos as histórias de vitórias e nos perguntamos, “porque não acontece assim comigo?”. Infelizmente os nossos púlpitos enfatizam demasiadamente as histórias de vitória. Mas a verdade é que cada personagem bíblico antes de alcançar a vitória passou por grandes lutas e terríveis provações e alguns chegaram a desesperançar da própria vida.


Vejamos o caso de José. Hostilizado pelos próprios irmãos desde a infância; vendido como escravo pelos seus; assediado pela esposa do seu senhor; lutando contra seus próprios desejos, pois não há como negar que um homem jovem sempre terá dificuldades em resistir ao assédio de uma mulher, outrossim, nenhuma mulher iria se atirar sobre um homem se não houvesse a esperança de ser correspondida. Por conta de sua fidelidade, José terminou indo para a prisão, situação infinitamente pior que a vida de escravo, pois as prisões na antiguidade, e ainda hoje em muitos lugares, eram lugares fétidos, insalubres, sem iluminação, úmidos ou secos em demasia, eram lugares que por si só já degradavam a saúde e minavam o ânimo de qualquer um. Além disso, queimava em José a saudade do pai, a dor de ser abandonado e traído pelos seus irmãos, o temor pela sua vida em uma terra estranha. Sem contar o tempo de hostilidade dentro de sua família, José sofreu durante pelo menos treze ano, sendo pelo menos três deles no cárcere, até ser levantado como governador no Egito.


Há na Bíblia a história de um profeta chamado Elias. Gostamos de destacar que Elias é aquele que fez fogo descer dos céus e que foi arrebatado aos céus, esta é a parte da história que enfatizamos. Poucos, porém, são os que acompanharam toda a história da vida deste homem. A verdade é que a maioria de nós, crentes, pouco lemos a Bíblia e o que temos de conhecimento é o que recebemos nas pregações e EBDs, daí a nossa visão simplista e muitas vezes rasas.


A primeira aparição de Elias na Bíblia ocorre quando ele aparece ao rei Acabe, e profetiza que haveria uma seca durante anos em Israel. Por conta disso ele é perseguido e se abriga na terra de Querite sendo alimentado pelos corvos e bebendo água de um córrego. Após algum tempo a água secou e os corvos não mais traziam alimento. Elias se vê obrigado a buscar abrigo em um país estrangeiro, Sidom, na casa de uma viúva. Deus sustenta a viúva, seu filho e o profeta de maneira milagrosa. No entanto, o filho desta viúva morre e ela culpa o profeta por seu infortúnio. Elias toma a criança e dirige um desabafo contra Deus: “meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?” (I Rs 17:20).


A criança ressuscitou, mas as lutas de Elias não acabaram. Após mais de três anos de seca inclemente, ele teria que voltar a Israel e se apresentar de novo ao furioso Acabe. É aí que acontece o grande feito do profeta, Deus prova ao povo que Ele é o Senhor. O fogo desce dos céus e consome a oferta, o povo tomado de temor clama “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” e os profetas de Baal são mortos ao fio da espada.


Não bastasse a vitória sobre os profetas de Baal e o seu culto blasfemo, Deus honra Elias fazendo com que ele profetize o fim dos três anos e meio de seca. Agora havia chuva!


Elias, certamente acreditou que finalmente suas lutas cessariam, que a glória do Senhor se manifestando de maneira tão grandiosa significaria a restauração do Seu povo e a expulsão ou arrependimento daqueles que agiram contra o Senhor. Poderia ele finalmente descansar de tantas lutas. Mas tal não aconteceu. Jezabel, tomada de fúria, prometeu que mataria o profeta. Mais uma vez Elias tem de fugir. E é aí, nesta fuga, que ele se abrigou debaixo de uma árvore, o zimbro, e desabou em desesperança e dor.


Em sua angústia Ele pediu a morte: “Basta Senhor! Toma agora a minha alma”.

Esta é a história do homem que fez fogo descer dos céus.


Talvez você esteja assim como Elias neste momento, anelando pelo fim de suas dores, mesmo que este fim seja sinônimo também do fim de sua caminhada. Talvez você esteja passando por tantas e sucessivas lutas que seus horizontes nunca parecem apontar para o nascer do sol. Mas o Senhor não esqueceu de Elias, mesmo naquela angústia e clamando pela morte. Deus enviou-lhe um anjo que lhe deu pão e água e disse-lhe: “Levanta-te e come, porque a viagem é longa.” E, com a força deste pão e desta água, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites e se encontrou com o Pai no monte Horebe, o monte de Deus, onde foi ministrado pelo Senhor, que lhe falou no sussurro de uma suave brisa, e ele teve suas esperanças renovadas.


O pão simboliza Cristo, a água é o símbolo do Espírito Santo, e são estes que nos conduzem até o Pai. Quando José passou por suas inúmeras provações a Bíblia nos diz reiteradamente que “o Senhor era com José”. Estava com ele independente das circunstâncias, independente das lutas e dos horizontes sombrios. E Ele está comigo e com você, Ele estará conosco até a consumação dos séculos.


Coma deste Pão e beba desta Água, não desista! A sua viagem ainda é longa, para a glória do Senhor.




Pr. Denilson Torres

Ministério Fruto do Espírito

Fonte: www.frutodoespirito.com.br

12 de fev. de 2010

FIDELIDADE E COMPROMISSO COM CRISTO


Deus manifestou maravilhas ao povo de Israel, mostrando o caminho e dando ao povo uma terra preciosa. O povo presenciou todos os milagres de Deus feitos por intermédio de Moisés, provando assim a Faraó e ao povo egípcio quem verdadeiramente era o Senhor dos exércitos. Deus foi longânimo e paciente e, mesmo assim, Israel virou as costas várias vezes ao Senhor. O Senhor escolheu Israel porque o amava e para cumprir a promessa feita a Abraão (Gênesis 12:7).

Deus sempre amou seu povo e quis o seu bem. Aos que cumprem os seus mandamentos, Deus é fiel. Mas aqueles que não ouvem a sua palavra, Deus os faz perecer (Deuteronômio 7:9-10).

No capítulo 7 de Deuteronômio, Deus faz admoestações para que Israel não se desviasse novamente do seu caminho. Deus apresenta vários conselhos para o povo sobre respeito e cumprimento de cada estatuto dado nos versículos 1 ao 5.

Deus deixa bem claro no versículo 11 que eles deveriam guardar os mandamentos, ou seja, eles tinham que ouvir e cumprir aquilo que estava sendo dito.

Deus firma nova aliança com Israel

A antiga aliança foi dada com um propósito limitado (Gálatas 3:21-25), e o povo, pelos seus pecados e infidelidade, não continuou nela. O Senhor anunciou uma nova aliança, que seria inscrita nos corações: “Porque esta é a aliança que firmei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33).

A lei do Senhor já não está escrita em tábuas de pedra, mas em corações humanos (2 Coríntios 3:3). A nova aliança é como uma fonte de esperança para seu povo, trazendo perdão pelos pecados, além de ser eterna.

Todas as profecias em relação à nova aliança apontam diretamente para Cristo, e todas se cumprem no nome que está acima de todos. “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome...” (Filipenses 2:9).

A nova aliança foi constituída somente por meio do sangue de Cristo (Lucas 22:20). Somente através do seu sangue temos a indulgência dos nossos pecados, e não há outra forma de chegarmos na presença do Deus vivo. Devemos reconhecer a importância do sacrifício de Cristo, pois é o sangue de Cristo que “purificará a nossa consciência de obras mortas...” (Hebreus 9:14).

Nossa aliança com Deus nos compromete a sermos servos fiéis. Estaremos eternamente ligados com Cristo se permanecermos firmes na nossa aliança. De primeira mão tínhamos apenas os nossos próprios pecados, mas enquanto estávamos nesta condição Deus nos ofereceu a vida que é Jesus. E não há salvação em outro nome, a não ser o de Cristo (Atos 4:12).

Jesus Cristo, ao sofrer e morrer por nós, nos deu a vida, estando nós mortos. Éramos escravos e sujeitos ao pecado e estávamos sob a ira de Deus. Mas por causa do grande amor de Deus, ele nos transportou do império das trevas para o amor de Cristo (Colossenses 1:13).

A aliança de Deus com Davi

Davi vê Deus como a Rocha de Israel. Ele lembra de sua aliança feita com o Senhor, aliança eterna e segura. O compromisso que Davi fez com Deus não foi esquecido, a decisão de Davi estava dentro do seu coração e mesmo na sua morte suas últimas palavras foram: “Pois estabeleceu comigo uma aliança eterna, em tudo bem definida e segura” (2 Samuel 23:5). Deus é fiel conosco, também. Como Davi, nós podemos olhar para a eternidade com confiança na aliança eterna que nós dá a esperança da vida eterna.

–por Joel Oliveira Pinto

Fonte: estudosdabiblia.net

8 de fev. de 2010

SONHE, MAS DÊ A DEUS O DIREITO DE SONHAR, TAMBÉM!


Queremos que tudo aconteça conforme planejamos! Não é assim? Traçamos uma linha reta do ponto de partida até o ponto final, que, no caso, seria o nosso objetivo.
Esquecemos de que, como filhos de Deus, temos um Pai que cuida de nós. E nem tudo o que queremos é o que Ele quer para nós.
Não aceitamos obstáculos, não aceitamos lutas, não aceitamos retalia¬ções, não aceitamos interferências; temos um sonho, mas Deus também tem o Seu sonho para nós.
Ninguém que serve a Deus é fru¬to do acaso. Não nascemos devido ao mal funcionamento de uma pílula an¬ticoncepcional, nem tão pouco somos fruto de um método contraceptivo que falhou. Creio que todos nascemos por indicação e escolha divinas.
Somos um projeto de Deus, o povo Seu. Ele, e só Ele, tem direito legal sobre as nossas vidas, então: dê a Deus o direito de sonhar um sonho para você.
Não brigue com o Senhor, não discuta com Ele, não desanime na peleja. Aceite o plano que Deus tem para você. Aceitar faz parte do proje¬to. Sofrer? Parece ser o veículo mais seguro de nos levar até à presença do Pai dos Sonhos.
Todos os que têm uma chamada divina trazem em suas almas, e até no corpo, as marcas do sofrimento. Por que? Por que faz parte do projeto que Deus tem para você.
Deus não quer criar filhinhos-de-papai, que não darão valor no que receberam, porque todas as coisas vieram de mão beijada. Fazem parte do plano as lutas, as provações (que, no momento, parecem ser do inimigo) mas que serão fundamentais no ato de mol¬dar aqueles que são chamados. Sim, Deus está moldando você!
Na vida do cristão o que não acontece a mando de Deus, acontece com a permissão dEle.
Deus "sonha" com "alguém" que Lhe abra as portas para poder mol¬dar-lhe, ajustar-lhe, e fazer desse al¬guém um grande campeão!

( Trecho do livro de Marco Feliciano - O Sonho do Homem e o Projeto de Deus)

1 de fev. de 2010

UM PRESENTE PARA DEUS


Paz e bem,


Dar um presente a uma pessoa que aparente já tem tudo é um desafio. Imagine dar um presente a quem não só aparenta ter tudo, mas que efetivamente é o Senhor da criação.



Os antigos acreditavam que o sacrifício de animais e o fruto da terra seriam presentes agradáveis ao Senhor, desde os tempos de Caim e Abel esta prática é realizada e desde o início tal prática foi marcada pela morte. O assassinato de Abel já era o prenúncio de qual espírito moveria o homem que passou a ver o sacrifício muito mais como possibilidade de compra de favores. Agradaria isto ao Senhor? Pode o sangue derramado de qualquer criatura ser suficiente para redimir alguém? Aquele que é dono da Terra e tudo o que ela contém, se satisfaria em receber aquilo que já é seu?



Outros oferecem seus bens. Nos dias de hoje há uma ênfase tremendamente grande aos dízimos e ofertas como caminho para agradar o Senhor. No entanto, sem querer diminuir a nossa responsabilidade e o prazer de ser dizimista e ofertante, a verdade é que Ele também é dono da prata e do ouro.



Podemos oferecer nossa vida, e isto é muito bom, mas mesmo a minha e a sua vida nunca nos pertenceu. Fomos eleitos antes da fundação do mundo, antes mesmo que o Sol, a Lua e as estrelas existissem, nós já pertencíamos a Ele. Aquilo que chamamos de “aceitar a Jesus” nada mais é do que a tomada de consciência da realidade de que já pertencíamos a Ele desde sempre. Seria como nos descobrirmos herdeiros de uma fortuna da qual nunca tivemos conhecimento.



Ora, se a Ele pertence tudo, que presente nós poderíamos dar a Ele? Existe alguma coisa que possamos dar que Deus não possua? Existe algo que o homem tenha que Deus não tem para que possamos oferecer?



Sim! Existe algo que eu tenho e que Deus não tem e eu tenho certeza que quando oferecemos, alegramos o coração Dele sobremaneira. A coisa que temos e que Deus não tem chama-se o pecado.



Exatamente. Os nossos pecados, pequenos e grandes, de todos os tipos e formas, pecados por omissão ou comissão, pecados sociais ou ontológicos, todos os nossos pecados não pertencem a Deus. Ele não os possui, e são a única coisa que nós temos e Ele não tem.



Ofereça o seu pecado a Ele. Abra mão. Entregue a Ele. E permita que Ele te cure. Este é o maior presente que você pode oferecer.



Que o perdão do Senhor inunde sua vida.







Pr. Denilson Torres

Ministério Fruto do Espírito